UMA ABORDAGEM SOBRE OS RANKINGS UNIVERSITÁRIOS: LIÇÕES PARA ANGOLA

AN APPROACH TO UNIVERSITY RANKINGS: LESSONS FOR ANGOLA

Abstract

Cada vez mais e acentuadamente as universidades angolanas têm se surpreendido com suas posições nos rankings internacionais, tributando uma série de preocupações ao nível da esfera política e da sociedade no geral, além da própria academia. Tal cenário, coloca sobre “descredito” o seu papel, relevância e importância como Universidade. Visto que os rankings universitários constituem ferramentas importante na avaliação e comparação de IES ao redor do mundo, em Angola, onde a qualidade do ES é uma preocupação crescente, é crucial entender as nuances desses rankings e extrair lições relevantes para aprimorar o sub-sistema de Ensino Superior (ES). Este estudo faz uma abordagem sobre os rankings universitários mundiais. Foram destacadas questões como: principais rankings globais e africanos, critérios utilizados nos rankings (pesquisa, ensino, internacionalização, inovação, impacto social:), desafios e críticas aos rankings universitários e lições para Angola. Constatou-se que o ES angolano enfrenta desafios relacionados com o Corpo docente, a Liderança, governança e gestão, as Infraestruturas físicas e equipamentos, os Recursos financeiros e diversificação das fontes de receitas, a Equidade no acesso e no género, a Pesquisa e inovação, a Regulação do ensino e garantia de qualidade e a Aceleração da mudança ambiental e social. Entre as lições para Angola, esperam-se: i) Além dos esforços a nível nacional, adaptações nos critérios utilizados pelos rankings; ii) Melhoria no acesso ao sub-sistema de ES; iii) Maior relevância dos programas académicos; iv) Maior contribuição para o Desenvolvimento Socioeconómico pelas Universidades; v) Mais investimento em infraestruturas e melhoria das instalações académicas; vi) Mais acção na expansão e acesso; vii) Investimento e aposta na inovação e desenvolvimento tecnológico; viii) Acções de atracção de talentos e reconhecimento internacional; ix) A promoção da colaboração e parcerias internacionais.